sexta-feira, 29 de julho de 2011

Projeto resgata memória de combatentes da ditadura

O Instituto Vladimir Herzog lançou, o projeto “Resistir é preciso...”, que resgata a memória de jornalistas, artistas e militantes que resistiram à ditadura civil-militar (1964-1984) por meio da imprensa alternativa, clandestina e no exílio. A iniciativa também prevê o lançamento da coleção “Protagonistas dessa História”, que contém 12 DVDs com depoimentos de pelo 60 ativistas.

A proposta é que a exposição dos documentários e do projeto seja itinerante e que os DVDs sejam distribuídos em bibliotecas e universidades, servindo para preservar a memória dos acontecimentos e a forte repressão do governo brasileiro a quem combateu a ditadura. Ao todo, o projeto pesquisou mais de 300 jornais editados entre as décadas 1960 e 1970.

Você sabia?
Foi durante a ditadura que surgiu um jornal de homossexuais e vários outros de movimentos de mulheres, negros e de humor, na melhor tradição brasileira.



Mais informações pelo e-mail protagonistas@vladimirherzog.org ou pelo site:http://www.resistirepreciso.org.br/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANTONIO CANDIDO - “O socialismo é uma doutrina triunfante”

Brasil de Fato disponibiliza em seu sítio a excelente entrevista que ANTONIO CANDIDO concedeu ao jornal.



Crítico literário, professor, sociólogo, militante. Um adjetivo sozinho não consegue definir a importância de Antonio Candido para o Brasil. Considerado um dos principais intelectuais do país, ele mantém a postura socialista, a cordialidade, a elegância, o senso de humor, o otimismo. Antes de começar nossa entrevista, ele diz que viveu praticamente todo o conturbado século 20. 

Experiência? O que é isso?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'?

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só..
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?’.

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Erradicação do Trabalho Escravo




A Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil foi lançada, recentemente, no Senado Federal.
 Cerca de 20 projetos de lei e PECs referentes ao combate ao trabalho escravo e temas semelhantes estão em tramitação, a maioria na Câmara e outra parte no Senado mas sofre pressão da bancada ruralista.
O objetivo é mobilizar o Congresso Nacional em torno de ações que mudem a legislação vigente em favor da eliminação do trabalho escravo no país. De 1995 a 2009, mais de 36 mil pessoas foram resgatadas pelo Ministério do Trabalho em situação análoga à escravidão. Nesse período, mais de 10 mil estavam no Pará.
A Frente pretende brigar para que a emenda constitucional, prevendo expropriação de terra para quem reincidir no crime trabalho escravo, seja votada ainda no segundo semestre. A base ruralista trabalha na mão contrária. Defende que a definição de trabalho escravo é imprecisa, dando margem aos promotores para fazerem interpretações equivocadas.
Um desses desafios é a aprovação a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 438/01), que prevê o confisco de terras onde esteja comprovada a prática do trabalho escravo para fins de reforma agrária ou programas habitacionais voltados para famílias de baixa renda.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Patrimônio Cultural Imaterial


Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo.
 Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial. 



segunda-feira, 25 de julho de 2011

CARTA DA PRISÃO GÁLVEZ RECAREDO EL MANZANO


Da prisão de Concepcion, o secretário da Federação de Estudantes da Universidade de Concepción (FEC) escreveu esta declaração, que denuncia maus-tratos durante a detenção e procedimentos irregulares. O líder está sob custódia desde quinta-feira, acusado de tentativa de homicídio e posse ilegal de armas contra a polícia.


É doloroso ver como as lutas que são apenas assumidos nesses desafios da vida são criminalizadas e, acima de tudo lutar por aqueles que querem manter o poder que eles sempre tiveram. Eles vão usar qualquer método da mentira à violência extrema para evitar construir a nova sociedade que precisa e merece...

Veja mais em 

The Nationhttp://bit.ly/pdapO4

sábado, 23 de julho de 2011

A Sociologia no contexto das re formas educacionais – 1891/2008




1. (1891 -1941) – INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO

1891 – A Reforma Benjamin Constant propõe, pela primeira vez no Brasil, a Sociologia como disciplina do ensino secundário.
1901 – A Reforma Epitácio Pessoa retira oficialmente a Sociologia do currículo,disciplina esta que nunca chegou a ser ofertada.
1925 – A Reforma Rocha Vaz coloca novamente a Sociologia como disciplina obrigatória do curso secundário, no 6º ano. Como decorrência dessa Reforma,ainda em 1925, a Sociologia é ofertada aos alunos do Colégio Pedro II,no Rio de Janeiro, tendo como professor Delgado Carvalho.
1928 – A Sociologia passa a constar dos currículos dos cursos normais de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, onde foi ministrada por Gilberto Freyre, no Ginásio Pernambucano de Recife.
1931 – A Reforma Francisco Campos organiza o ensino secundário num ciclo fundamental de cinco anos e num ciclo complementar dividido em três opções destinadas à preparação para o ingresso nas faculdades de Direito, de Ciências Médicas e de Engenharia e Arquitetura. A Sociologia foi incluída como disciplina obrigatória no 2º ano dos três cursos complementares.
1933 – Criação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo.
1934 – Fundação da Universidade de São Paulo, que conta com Fernando de Azevedo como o primeiro diretor de sua Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e como catedrático de Sociologia.

1935 - Introdução da disciplina Sociologia no curso normal do Instituto Estadual de Educação de Florianópolis com o apoio de Roger Bastide,Donald Pierson e Fernando de Azevedo.
1942 – A Reforma Capanema retira a obrigatoriedade da Sociologia dos cursos secundários, com exceção do curso normal.

2. (1942-1981) AUSÊNCIA DA SOCIOLOGIA COMO DISCIPLINA OBRIGATÓRIA

1949 – No Simpósio O Ensino de Sociologia e Etnologia, Antônio Cândido defende o retorno da Sociologia aos currículos da escola secundária.
1954 – No Congresso Brasileiro de Sociologia, em São Paulo, Florestan Fernandes discute as possibilidades e limites da Sociologia no ensino secundário.
1961 – Aprovação da Lei 4.024, de 20 de dezembro, a primeira Lei de Diretrizes e Bases promulgada no País. A LDB manteve a divisão do Ensino Médio em dois ciclos: ginasial e colegial.
1962 – O Conselho Federal de Educação e o Ministério da Educação publicam Os novos currículos para o ensino médio. Neles constavam o conjunto das disciplinas obrigatórias, a lista das disciplinas complementares e um conjunto de sugestões de disciplinas optativas. Sociologia não constava de nenhum dos três conjuntos.
1963 – Resolução nº 7, de 23 de dezembro, do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, na qual a Sociologia estaria presente como disciplina optativa nos cursos clássicos, científico e eclético.
1971 – Lei nº 5.692, de agosto, a Reforma Jarbas Passarinho que torna obrigatória a  profissionalização no ensino médio. A Sociologia deixa também de constar como disciplina obrigatória do curso normal.

3. (1982-2001) REINSERÇÃO GRADATIVA DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO


1982 – Lei 7.044, de 18 de outubro, que torna optativa para escolas a profissionalização no ensino médio

1983 – Associação dos Sociólogos de São Paulo promove a mobilização da categoria em torno do “Dia Estadual de Luta pela volta da Sociologia ao 2º Grau”, ocorrido em 27 de outubro.
1984 – A Sociologia é reinserida nos currículos das escolas de São Paulo.
1986 – A Sociologia passa a constar dos currículos das escolas do Pará e do
Distrito Federal.
1989 – A Sociologia torna-se disciplina constante da grade curricular das escolas do Pernambuco, Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. A constituinte mineira e fluminense tornam obrigatório o ensino de Sociologia.
1996 – Nova Lei de Diretrizes e Bases – Lei nº 9394, de 20 de dezembro, na qual, os conhecimentos de Sociologia e Filosofia são considerados fundamentais no exercício da cidadania.
1997 – A Sociologia torna-se disciplina obrigatória do vestibular da Universidade Federal de Uberlândia.
1998 – Aprovação do Parecer nº 15, de 1º de junho, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), nas quais os conhecimentos de Sociologia são incluídos na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
1999 – Ministério da Educação lança os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio (PCNEM) que trazem as competências relativas aos conhecimentos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política.
2000 – No novo currículo das escolas públicas do Distrito Federal, a Sociologia aparece como disciplina obrigatória das três séries do ensino médio,com carga semanal de duas horas-aula.
2001 – Vetado pelo Presidente da República, o projeto de lei do Deputado Padre Roque, do Partido dos Trabalhadores do Paraná, que torna obrigatório o ensino de Sociologia e Filosofia em todas as escolas públicas e privadas.
2001 – Veto presidencial em apreciação no Congresso Nacional.

2003 – Inicia-se nova equipe no MEC e nas secretarias de ensino médio e ensino profissionalizante (Governo de Luiz Inácio Lula da Silva – LULA,2003-2006).

UEL introduz Sociologia nas Provas do Vestibular.
2004 – Forma-se uma equipe para rever os PCNEM. O MEC solicita às sociedades
científicas a indicação de intelectuais ligados ao ensino para reformularem os PCNEM. Amaury Moraes e sua equipe inicia a elaboração das Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Sociologia.

2005 – Amaury Moraes elabora o Parecer que questiona as DCNEM e encaminha
ao MEC que encaminha ao CNE.
Cria-se o Grupo de Trabalho GT Ensino de Sociologia na Sociedade Brasileira
de Sociologia e ocorrem duas sessões especiais sobre as questões do ensino no Congresso em Belo Horizonte.
2006 – O CNE analisa a matéria e vota favorável ao Parecer e à mudança das DCNEM, tornando a Filosofia e a Sociologia componentes ou disciplinas curriculares obrigatórias em ao menos uma série do Ensino Médio.

2007 – Vários estados da federação questionam essa medida junto ao CNE e aguardam o debate antes de implementarem; foram os casos de SP e RS.A maioria dos estados continuou a implantação da disciplina, elaborando diretrizes curriculares estaduais, realizando concursos públicos para professores de Sociologia e estruturando materiais didáticos.
A SBS realiza junto com a USP o 1o Seminário Nacional de Ensino de Sociologia
nos dias 28 de fevereiro a 2 de março, na Faculdade de Educação da USP.
Cria-se a Comissão de Ensino de Sociologia no Congresso da SBS em Recife e mantém-se o GT Ensino de Sociologia, entre outras tantas atividades.
O Sinsesp e a Apeosp organizam o 1º Encontro Nacional sobre Ensino de Sociologia e de Filosofia, em julho, em São Paulo, com a participação de
cerca de 800 pessoas.
UFPR introduz Sociologia nas provas do Vestibular.
A Editora Escala cria a Revista mensal Sociologia: Ciência & Vida, revista vendida na maioria das bancas do País.
2008 – Diante das resistências de alguns estados em acatar a mudança das DCNEM o Sindicato dos Sociólogos de São Paulo – Sinsesp liderou mais um movimento de pressão pela aprovação da lei que obriga o ensino de Filosofia e Sociologia nas três séries do Ensino Médio, no Congresso e Senado Federal. Em 2 de junho de 2008, o Presidente da República em exercício, José de Alencar, assinou a lei 11.684.
A UFRN, com o apoio da SBS realiza o 1o Seminário Nacional de Educação e Ciências Sociais, nos dias 18 e 19 de abril, em Natal.
A FE-UFRJ, com o apoio do MEC e SBS, realizou o 1o Encontro Estadual sobre Ensino de Sociologia na Educação Básica, no Rio de Janeiro, em 19 a 21 de setembro de 2008.
A FCS da UFG, realizou o 5o Seminário sobre Sociologia no Ensino Médio,em Goiânia-GO, em setembro de 2008

2009 – O CNE regulamenta o modo de implantação da Filosofia e Sociologia nas três séries do Ensino Médio pela Resolução nº 1, de 15 de maio de 2009,ordenando que se conclua a efetivação dessa medida até 2011.
A SBS realiza o 1o Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica, nos dias 25 a 27 de julho na UFRJ (participação de cerca de 300 pessoas) e mantém o GT Ensino de Sociologia no seu Congresso bianual, realizado na sequência e que comemorou os 60 anos de existência da entidade.
A FCS da UFG, realizou o 6o Seminário sobre Sociologia no Ensino Médio, em Goiânia-GO, em setembro de 2009




*Elaborado por MARIO BISPO SANTO

Ditadura militar no Brasil







A ditadura militar foi um dos períodos mais conturbados da história do Brasil e esse tipo de governo teve inicio em abril de 1964 depois de um golpe que havia sido dado pelas Forças Armadas.
Depois de ter passado um tempo após o golpe vieram então os atos institucionais que eram artificialismo que foram criados para dar legitimidade jurídica a ações políticas contrárias a constituição brasileira o que culminou numa ditadura


ESQUEMA - RESUMO 

Governo João Goulart (1961-64)
- Implantou Reformas de Base
- Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e Ligas Camponesas
- Oposição das elites conservadoras, Igreja e classe média

Golpe Militar (31/3/64)
- apoio da classe média, igreja, EUA, elite: tinham medo do comunismo
- assume a presidência o marechal Castelo Branco



O Governo Militar (1964-85) -Implantação da Ditadura Militar
- uso da repressão / investigação (SNI), censura
- bipartidarismo: ARENA X MDB
- prisões / tortura / exílio (artistas e políticos)
- oposição armada ao regime militar: guerrilha urbana e rural

Governo Militar 

- “Milagre econômico” : crescimento sem distribuição de renda e aumento da dívida externa
- influência dos EUA
- protestos e passeatas 












sexta-feira, 22 de julho de 2011

Arquivos da Ditadura Liberado





O Ministério da Justiça liberou totalmente o acesso ao Arquivo Nacional para doze representantes de perseguidos políticos e familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar, que, segundo o governo, procuram identificar torturadores e assassinos da ditadura. A decisão consta da Portaria 1.668, de 20 de julho de 2011, do ministro José Eduardo Cardozo, publicada no Diário Oficial da última quinta-feira, 21. Os autorizados ao acesso se reuniram, nesta sexta-feira (22), em Brasília, para discutir uma estratégia para o trabalho de pesquisa. Um deles, Ivan Seixas, explicou que os pesquisadores, todos ex-ativistas do período ou parentes de atingidos pelo período autoritário, foram escolhidos por terem muita informação acumulada. O pedido de vizualização foi feito há cerca de um mês pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, entidade civil, ao ministro, de acordo com informações do Estadão. O trabalho poderá começar na próxima semana e não poderá sofrer nenhuma restrição do Estado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

HOMOFOBIA! Pai e filho são confundidos com casal gay e agredidos por grupo

Greve dos Professores é suspensa; mas categoria mantem estado de greve


           Após 62 dias de greve, os trabalhadores em Educação decidiram em assembleia estadual realizada nesta 2ª feira, 18, suspender o movimento e manter estado de greve nos próximos 120 dias. Neste período, a coordenação do SINTE/SC vai buscar a retomada de negociação com o governo, a fim de discutir a pauta de reivindicação do magistério.

            O foco principal é a garantia da manutenção dos pontos da pauta que já haviam sido acordados com o Governo: realização do concurso para ingresso no magistério em até 12 meses, abono das faltas da greve e de outras manifestações reivindicatórias de 2007 a 2011, revisão do decreto 3593/2010, que trata da progressão funcional; revisão da Lei 456/2009 (Lei dos ACTs), e reajuste do valor do vale-alimentação. A assembleia deliberou também as escolas devem ter autonomia para a elaboração do calendário de reposição das aulas, a fim de evitar prejuízo do conteúdo escolar ao aluno.

             A assembleia estadual da categoria reuniu cerca de 4 mil pessoas, no Centro de Convenções Centro Sul, de Florianópolis.

Reproduzimos Carta de Alguns Educadores sobre a Greve que respondem a uma série de questionamentos :

* Por que então fizeram esta greve?
Fizemos esta greve porque o governo do estado se recusou a cumprir uma Lei Federal, que tem por objetivo melhorar as condições físicas e pedagógicas de nossas escolas e reajustar os salários dos educadores.
* Por que o governo se recusou a cumprir o que a Lei determina?
Porque ele alega não ter os recursos necessários para isso. Porém, nós sabemos que o governo federal repassa aos estados através do FUNDEB os recursos necessários para o pagamento do piso nacional na carreira.
* Por que o governo não faz isso?
Na verdade esta greve serviu dentre outras coisas, também para descobrirmos que o governo do nosso estado está desviando boa parte dos recursos da educação para outros fins e, portanto não investe os 25% estabelecidos pela legislação.
* Por que o governo comete essas irregularidades?
Porque infelizmente nossos governantes estão habituados a ver a educação como algo de importância secundária, pois não investem nem mesmo os recursos mínimos estabelecidos em lei, e também porque os órgãos responsáveis pela fiscalização têm se mostrado omissos diante de tais irregularidades.
* O que vocês conseguiram com esta greve?
Conseguimos mobilizar a nossa categoria como jamais foi feito na história da educação catarinense, conscientizamos a sociedade dos desvios que estão ocorrendo com os recursos da educação, que servem para tudo, menos pagar o que é de direito dos professores e conseguimos ainda desmascarar este governo hipócrita e mentiroso, que pouco valoriza os educadores catarinenses.
Sabemos que muitos outros questionamentos serão feitos e provavelmente nem todos irão concordar com os nossos argumentos, porém coube a nós educadores darmos um basta a todas essas irregularidades e lutar para que a legislação seja respeitada. Infelizmente, apesar da grande mobilização, o governo se omitiu o tempo todo em dialogar com a categoria, também usou de toda truculência possível para tentar desacreditar o movimento perante a opinião pública. Diante disso, que outra atitude se esperava dos educadores que não fosse a de líderes deste levante histórico em prol da educação pública catarinense? Liderar um movimento desta magnitude, não é algo muito simples, pois sabíamos que iríamos nos defrontar com forças poderosas, dispostas a nos sufocar e a nos silenciar.
Perante a toda intransigência do governo resistimos o quanto pudemos, porém em nome do bom senso e da preocupação em relação aos nossos alunos, decidimos suspender a greve e reiniciar as aulas. Queremos enfatizar que de hoje em diante estaremos atentos a todas as ações do governo em relação à educação, iremos cobrar o cumprimento de todos os itens acordados entre o governo e sindicato, que permitiram a suspensão da greve para se buscar um entendimento futuro. Sinceramente esperamos que o governo cumpra aquilo que está sendo estabelecido, pois caso contrário, nós iremos inviabilizar o início do próximo ano letivo. Infelizmente temos argumentos suficientes para acreditarmos que o governo mais uma vez tentará nos enganar, pois foi assim que ele agiu durante todo esse período de greve. Não deveria ser esta a atitude de um governante que disse que em seu governo “as pessoas estariam em primeiro lugar”. É importante salientarmos ainda que um dos responsáveis pelas condições precárias que se encontra a educação catarinense é o senhor Luiz Henrique da Silveira, ex- governador do estado, que sempre ignorou os apelos feitos pelo magistério catarinense em relação aos desmandos cometidos contra a educação e os educadores deste estado.
Que tenhamos todos nós um futuro de grande aprendizado, e que a palavra de nossos governantes volte a ter algum significado.
Na certeza de que todos(as) nós, que participamos desta mobilização histórica vivenciamos um momento de grande aprendizado, acrescentamos ainda algumas palavras finais:
Ao governo e suas “bocas alugadas”:
Os Educadores tem Rosto, Nome e Memória!
- Aos Educadores: Nossa força é nossa união!
“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia. O mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante”. Charles Chaplin
Aos Alunos e aos Pais:
Somos Educadores (as), assumimos os nossos deveres, não abdicamos dos nossos direitos!
- A Imprensa/Mídia: Credibilidade se conquista com imparcialidade e informações coerentes.
Aos que tiveram ética e profissionalismo nossos parabéns!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Deputados que votaram Sim : ALSC e o fim do plano de carreiras



Nas próximas eleições lembre quem votou SIM  com o Governo Colombo  pela fim da qualidade na Educação em SC


Partido……….Deputado………………Voto
PMDB………..Aldo Schneider…………Sim
PPS…………. Altair Guidi……………….. *
PT ………….. Ana Paula Lima…………Não
PC do B……. Angela Albino…………..Não
PMDB………. Antônio Aguiar………….Sim
PMDB………. Carlos Chiodini…………Sim
DEM………… Ciro Roza………………..Sim
PSDB………. Dado Cherem…………..Sim
DEM………… Darci de Matos………….Sim
PMDB………. Dirce Heiderscheidt……. *
PT…………….Dirceu Dresch………….. Não
PSDB………..Dóia Guglielmi………….Sim
PMDB………. Edison Andrino………….Sim
PMDB………..Elizeu Mattos…………….Sim
DEM………….Gelson Merisio…………..Sim
PSDB………..Gilmar Knaesel………….Sim
DEM………….Ismael dos Santos…….. *
PT……………. Jailson Lima…………….Não
DEM…………. Jean Kuhlmann…………Sim
PP……………. Joares Ponticelli………..Sim
DEM…………..Jorge Teixeira…………..Sim
PP……………..José Milton Scheffer…..Sim
DEM…………. José Nei Ascari…………Sim
PP…………….Kennedy Nunes…………Sim
PT…………… Luciane Carminatti……..Não
PMDB………..Manoel Mota……………..Sim
PSDB………..Marcos Vieira…………….Sim
PSDB………..Mauricio Eskudlark………Sim
PMDB………..Mauro de Nadal………….Sim
PMDB………..Moacir Sopelsa…………..Sim
PTB…………..Narcizo Parisotto…………Sim
PT…………… Neodi Saretta……………..Não
PSDB…………Nilson Gonçalves…………Sim
PT…………….Padre Pedro Baldissera….Não
PP…………….Reno Caramori……………Sim
PMDB………..Romildo Titon……………..Sim
PDT………..Sargento Amauri Soares….Não
PP……………Silvio Dreveck……………..Sim
PP…………… Valmir Comin……………..Sim
PT…………… Volnei Morastoni…………. *

terça-feira, 5 de julho de 2011

Século XXI - Valores & Educação


Quinoo cartunista argentino autor da Mafaldadesiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento:


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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTXZNdvasC0GEftKAzyn7Lc969hdT8wG3_Av58yH_aAVhQ7vFgIQrFMHha8bCNHj4Mf20sd7BXGZSqQf3Qs23C7cMwP4vDXbPnU4RwsZwys9Tl0S30uIQIlDUPCthZ6Wk1v-_0NIAPkaM/s640/quino2.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEPYJz2S5h3E7Zk34wv2VPFwKCkfxmIUb3pnJ1mFlx1yEca3-5M-YYcDQgt9_NuGqhbG8RIjYQlVZBzd2rwk7omsJqgqaByF0WzcdYZqPwjeak-IsGm7F_80Whk29pV8Yy56RbEpRil1o/s640/quino3.jpg


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuWhDRiamPYJp9s3i3SJDPTc8ikI73HKIC9OxN5Amma77e11Kfm-0OpmB-XAhKGbVVRX0Lh_DLHLDIG4xsdAeyMPDwVXrPgAkWQ5fQR3531PbDicaWfXtZdXJuRPaAmjU53OYUrDalxjs/s640/quino4.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvZqH3nNGcOFfaXXSKp4A6EBta-fQcNTEhg8FYJH36e0zLAQUTwZVXQbjX201NFYonVYjnl01VQy36ZDXyZoAB9LZtmR0gKldAw7U5nWxWnthT2nE-jNP0nirNc1diJCAa4Pn35v0aSM/s640/quino6.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF4GwtQY1ZwfV9084-wyrosREP38bzd6izqGup2vtLydm8FciCGTDpuLgiZytfjzreWx9dxt1wuKwFkFZoh2f-FQQe_0XtRPZ2XOUeyemTpLfXHTabbtEE_mnvR-4Vyo0Am-fk_VHtu_g/s640/quino5.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1r_miO5Ly63WJdRQqSKSlrNJANVa26bl71MB9E7bsJfjLXL-JlPr3OBT0otgpryfL9fvgR_Mw9RDUiu0_4xz-iTaq-70RG_9ribQvFnwplq5DLy06I0dVf4df7Wwj7dzGPeIT39wsPtU/s640/quino7.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgJB-0sy3jjPl1Dv6q_dDYocOhRl8VCrCfE7DcpzoRDxAgQPIoJA5kDheNsO6oYDAcNzzUF1Ko9OtWg4qdPZ46cYFm_7k94_k2Wfx6F8XC4s6_Nsy-M73tf6CCSj3u2VJwEbXXpksS5pc/s640/quino8.jpg
A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pirataria : Mas o Que é um pirata?




Histórias com  Piratas cativaram-nos desde Sempre na literatura, cinema e Televisão.
A Pirataria é tão Antiga Como a Própria Navegação.





Mas o Que é um pirata?


  • Intrépidos ...
  • Aventureiros ...
  • Sedutores...


 Documentário espanhol veja o link abaixo: 

http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a

sábado, 2 de julho de 2011

Petição contra o aumento da carga horária na educação básica

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Trata-se de um projeto elaborado em 2007, de autoria de Wilson Matos, reitor/proprietário de uma instituição superior de ensino privado, que na ocasião encontrava-se como suplente do senador Álvaro Dias, PSDB-PR. A proposição tramita pelo Congresso Nacional, tendo sido aprovada pela Comissão de Educação do Senado, no dia 03/05/2011, e encaminhada para a Câmara dos Deputados Federais, para votação dos parlamentares daquela casa de leis.
O projeto prevê, com a ampliação da carga horária mínima anual nos níveis infantil, fundamental e médio, uma mudança na LDB 9394/1996 de 800 para 960 horas de aula por ano – um acréscimo de 20%. De acordo com a proposta, a elevação da carga horária anual pode ocorrer de duas formas: com a elevação do turno diário nas escolas em 40 minutos ou a ampliação do calendário anual dos estabelecimentos entre 20 e 40 dias. O número de dias ampliados pode variar conforme o tempo de intervalo adotado por cada escola.

A nosso ver, a questão está sendo tratada de forma extremamente superficial, atribuindo à ampliação da carga horária o poder de transformar o quadro de “fracasso patente da educação brasileira”, sem considerar o contexto escolar (salas superlotadas, professores mal remunerados, sobrecarga de trabalho docente, entre outros), sócio-econômico e psicológico, pois os envolvidos com a educação escolar têm uma vida fora da escola, e essa vida afeta diretamente o processo ensino-aprendizagem.

Vemos que as justificativas para a implantação do referido projeto não estão respaldadas em estudos sérios e relevantes para a propalada qualidade na educação. A ampliação da carga horária, sem o investimento na melhoria da estrutura física e pessoal só visa mascarar a situação de caos em que se encontra a sociedade brasileira, extremamente injusta e desigual, economicamente falando. A escola não resolverá o problema da violência “abrigando” a infância e a juventude.

Desta forma, conclamamos os colegas educadores, que arduamente continuam na luta por uma educação pública de qualidade, a se manifestarem e nos apoiarem nessa causa. Lembramos que a qualidade da educação extrapola os muros da escola, refletindo-se principalmente em um sistema político mais voltado para o bem comum e, consequentemente, para uma elevação na qualidade não só da educação, mas também de vida, de todos os brasileiros.


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