quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vida Inteligência na TV - Ligya Fagundes Telles


¨Ele fixara em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poeira de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes, quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende mas sem a instintiva humildade do cachorro, o gato não é humilde, traz viva a memória da sua liberdade sem coleira. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo. ¨


 Umas destas quartas-feiras em que o futebol predomina nas programações das TVs abertas me depararam com um programa chamado “Todo Seu” apresentado pelo cantor Roni Von  onde para minha alegria e surpresa entrevistava a escritora Ligia Fagundes Telles.
 A entrevista é extremamente curta de no máximo 10 minutos, mas de uma extrema importância para a nossa memória cultural dotada de um talento incontestável para contos a autora relança seu livro  pela Cia das letras - A disciplina do Amor publicado nos anos 80. Como a mesma se autodetermina uma feroz critica da sua obra esta sendo revisada por ela mesma, fazendo pequenas alterações, mas mantendo é claro sua essência sem perder as características do tempo em que foi escrito.
            A autora além de nos brindar com sua obra é dona de uma memória cultural muito importante para o nosso país , em seus comentários nos remete a momentos e personalidades de um período de grande efervescência cultural e é claro que se trata de um retrato vivo da revolução cultural da Mulher no século XX.
A escritora durante a entrevista comenta muitas passagens na sua trajetória principalmente com sua amiga e escritora Clarice Lispector , atualmente muito citada nos perfil de sites de relacionamentos mas talvez muito pouco conhecida na sua essência,sem duvida não poderei deixar de citar o comentário de uma conferencia que as mesmas participavam na Universidade de  Medelín na Colômbia. As mesmas eram convidadas  onde participavam vários intelectuais  e no meio daquela infindáveis  teorias e discussões Clarisse cutucou Ligya  e disse: vamos sair daqui e ir direto para o bar do hotel para esquecer toda essa discussão chata. Outra passagem da entrevista quando questionada da onde saía toda sua inspiração a mesma citou que quando mais nova praticava esgrima e que uma vez trajada para o treino seu professor comenta durante o treino ¨ Ligia  seu coração esta exposto... ¨ não é necessário comentar mais nada depois deste exemplo.

Para muitos talvez ao terminar de ler este comentário não consiga entender da importância dessa entrevista por que esta desacostumada a ver na mídia algo de relavancia na formação da educação e da memória cultura do nosso país são momentos raros que devem ser ressaltados sem duvida nenhuma. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dinâmica de Grupo

Esta dinâmica foi elaborada com o objetivo de estimular a participação de todos em sala de aula por igual e evitar interrupções paralelas. 



Procedimento

1. O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo.

2. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo em que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio. Se o comentário terminar antes do término do tempo, todos devem manter-se em silêncio até o final deste tempo.

3. Ao final, o tema pode ser, então, debatido livremente.

Dicas

- Discutir a questão de "saber escutar e falar", introduzir questões como:
- Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
- Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?
- Com foi escutar os outros e ter o seu tempo para se expressar?
- Como foi o aproveitamento desta discussão organizada?

- A partir desta atividade o que pode ser alterado nas discussões no ambiente escolar ?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

EGITO - “Dia da revolução contra a tortura, corrupção, pobreza e desemprego”

Embalados pelos protestos populares que sacudiram a Tunísia no início deste ano onde levou a renúncia do presidente Zine El Abidine, milhares de egípcios realizam manifestações para exigir reformas políticas no país.

O evento, intitulado “Dia da revolução contra a tortura, corrupção, pobreza e desemprego”, deverá contar com a participação de grupos sindicais, militantes islâmicos e até milhares de jovens da classe media.

Os organizadores pretendem se valer da insatisfação popular contra as forças de segurança egípcias, acusadas de torturar e tratar com truculência opositores, para atrair manifestantes em vários pontos do país e forçar concessões do governo.

Para entender melhor : A atual ordem política e econômica do mundo árabe tornou-se insustentável trazendo grande insatisfação para a imensa maioria da população.

O Mundo árabe retoma a participação nos movimentos sociais principalmente entre a população mais jovem e mais consciente com fome por liberdades individuais emprego e desenvolvimento.

O Egipto é uma república desde 18 de junho de 1953. Mohamed Hosni Mubarak assumiu a presidência do país em 14 de outubro de 1981, após o assassinato de Anwar Sadat, e, em 2008, estava no seu quinto mandato. Mubarak é o chefe do Partido Democrático Nacional, no poder.

Embora o país seja formalmente uma república semi-presidencialista multipartidária, na qual o poder executivo é compartilhado entre o presidente e o primeiro-ministro, na prática o presidente controla o governo e tem sido eleito em pleitos com candidato único há mais de cinqüenta anos. A última eleição presidencial ocorreu em setembro de 2005.

O mandato do presidente do Egito dura seis anos. É o que diz a Constituição do país. Como não há limite para as reeleições, a mesma pessoa pode concorrer ao cargo indefinidamente e, em geral, o presidente permanece no cargo até morrer, quando seu vice assume.

Segundo o especialista, os EUA se acostumaram ao longo do tempo com ditaduras seculares ou monarquias islâmicas absolutistas descritas como “moderadas”. Por este motivo, acabaram não pressionando pela democratização destes países e se beneficiando. Na avaliação destes especialistas os americanos, assim como a população destes Estados árabes, possuíam uma “barreira de medo”, temendo o que viria depois do fim de um regime ditatorial. Este temor aparentemente se reduziu com os eventos na Tunísia e no Egito. Não haverá, necessariamente, um regime islâmico e há chance de democratização, dizem os analistas