terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INTERATIVOS DEMAIS


Martha Medeiros : Revista O Globo, 28.08.2011


Antigamente, os escritores eram admirados apenas pelo que publicavam em livros e revistas. Quando algum leitor gostava muito do que havia lido e queria compartilhar com alguém,dava o livro de presente ou emprestava o seu. O conteúdo mantinha-se preservado, assim como seu autor. Ninguém divulgava um texto de Somerset Maugham como sendo de Virginia Wolf, ninguém infiltrava parágrafos do Rubem Braga num texto de Sartre, ninguém criava novos finais para os poemas de Cecília Meireles. O escritor e sua obra eram respeitados, e os leitores podiam confiar no que estavam consumindo.
Além disso, artistas de cinema, músicos e esportistas eram mitos a cuja intimidade não se tinha acesso. Marilyn Monroe, Frank Sinatra e Pelé entregavam ao público o que prometiam – sua arte – e o resto era especulação. Mais tarde pipocavam biografias, saciando a curiosidade do público, mas o legado desses ícones manteve-se incorruptível: eram os donos legítimos de sua imagem, de sua voz e de suas palavras.
Era uma época em que aceitávamos pacificamente nossa condição de plateia, até que se inventou o conceito de interatividade e as ferramentas para exercê-la. Por um lado, a sociedade ficou mais democrática, todos passaram a ser ouvidos, diminui-se a distância entre patrões e empregados, produtores e consumidores: as relações ficaram mais funcionais.
Mas o uso dessas ferramentas acabou involuindo para a maledicência e a promiscuidade virtual. Hoje ninguém consegue mais ter controle sobre sua imagem ou seu trabalho. Um artista de televisão diz “oi” para uma amiga na rua e na manhã seguinte correm notícias de que estão de casamento marcado. Uma cantora cancela um show porque está afônica e logo surge o boato de que tentou suicídio. Um escritor publica um texto no jornal e três segundos depois o mesmo texto está na internet, atribuído a Toulouse-Lautrec, que nem escritor é.
E no mundano da vida acontece algo similar. Fofocas se disseminam no Facebook, vídeos íntimos são divulgados no YouTube, fotos de modelos vão parar em catálogos de prostituição internacional e a credibilidade foi para o beleléu. Ninguém mais confia totalmente no que vê ou lê e isso pouco importa. Informações são inventadas, adulteradas, inexatas porque, por trás das telas dos computadores, há muita gente querendo ter seu dia de autor, mesmo que autor de uma mentira.
Sinto nostalgia pelo tempo em que éramos seduzidos de frente, não pelas costas. Não se sabia toda a verdade sobre nossos ídolos, mas o mistério era justamente a melhor parte.
Sentíamo-nos honrados por sermos receptores apenas do que eles tinham de melhor, o seu talento. Hoje não só engolimos qualquer factoide, qualquer manipulação, como também a produzimos. A invencionice suplantou a arte.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Blogueiro Mosquito é encontrado morto.





O titular do polêmico blog Tijoladas do Mosquito , Amilton Alexandre, o Mosquito, 52 anos, foi encontrado enforcado na tarde dessa terça-feira em seu apartamento em Palhoça. 
 Há rumores que o caso está sendo inicialmente tratado como suicídio, mas Mosquito era perseguido constantemente por suas declarações escancaradas sobre políticos catarinenses. 
Há pouco tempo seu blog foi desativado por decisão judicial, mas ele continuava postando através do twiiter .
Quem acessou o blog nas últimas semanas notou um vem e vai de informações, postagens deletadas e até comentários sobre a coragem do blogueiro nas suas manifestações.
Mosquito era odiado e temido por muitos políticos catarinenses, especialmente de Florianópolis, por suas duras e ácidas críticas, postadas no blog Tijoladas do Mosquito.
O polêmico jornalista florianopolitano foi preso em 1979 por participar de protesto contra o general João Batista Figueiredo, último presidente da ditadura militar, e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Formado em Administração de Empresas pela UFSC, ele foi líder estudantil. Seu blog "Tijolhadas" lhe rendeu cerca de 30 processos por calúnia e difamação.
O blogueiro, apesar de muitas vezes advertido, carregou nas tintas contra os políticos. Passou dos limites em alguns casos. Claro, colheu processos e condenações, aos quais recorre.

Mas contribuiu para tentar sanear a política catarinense. Não foram poucos os assuntos tratados  em seu blog  transformados em inquéritos no Ministério Público e ações civis públicas.


OBS: Mosquito, foi quem denunciou em 28/06/2010 - contrariando todo o silêncio da imprensa de Sta. Catarina, a suspeita de estupro de uma menor de 14 anos, pelo filho de um dos  dono da RBS - repetidora da Globo local - Família  Sirotsky

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vista essa Camisa! Promova e comemore o DIA DO SOCIÓLOGO/A


Dia  10 de dezembro comemoramos o  DIA DO SOCIÓLOGO/A. A data relaciona-se a sanção presidencial à Lei 6.888 de 10 de dezembro de 1980, que reconhece a profissão liberal de Sociólogo/a no Brasil.


Caros amigos, familiares, colegas, conhecidos, enfim, "povo das Redes Sociais", tomo a liberdade de fazer um pedido especial a todos por favor,  partilhe  nas Redes sociais essa data.(basta um click em um dos ícones abaixo).

Na luta pela criação do Conselho Federal de Sociólogos.  






o que é ética e moral?



Descubra o que é ética e moral de um modo simples, engraçado e dinâmico, por Mario Sergio Cortella

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DIA NACIONAL DO SOCIÓLOGO: 10 DE DEZEMBRO




Dia 10 de dezembro comemoramos o DIA DO SOCIÓLOGO. A data relaciona-se a sanção presidencial à Lei 6.888 de 10 de dezembro de 1980, que reconhece a profissão liberal de Sociólogo no Brasil.

O sociólogo desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura.Este profissional atua nas áreas de ensino, pesquisa e planejamento, além de dar consultoria e assessoria a ONGs, empresas privadas e públicas, partidos políticos e associações profissionais, entre outras entidades. A sua formação tem sua matriz em Ciências Sociais  e é estruturada tendo como eixo principal três grandes áreas: sociologia, antropologia e ciência política.

No mundo atual, em que o homem, esta voltado para a individualidade e vem perdendo a compreensão global de sua intervenção na história. A Sociologia desempenha um papel muito importante, em razão de sua própria natureza, podendo cumprir papel, fundamental, de propiciar uma visão integrada da vida humana e social.

A profissão de sociólogo apesar de existir muito antes somente foi reconhecida na década de 80 através da Lei 6.888/80 mesmo assim não delimitou exatamente seu campo de atuação gerando o pleito destes profissionais  pela criação de um conselho federal de sociólogos dentro dos  objetivos busca disciplinar o exercício da profissão de sociólogo, elevar o prestígio que seu conhecimento desfruta e defender o campo de trabalho pertencente à categoria.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dia Mundial de Luta contra a AIDS



"Acredita-se que a AIDS é a doença mais avassaladora da humanidade. Para mim é o preconceito, ele exclui, discrimina e mata, e ninguém está livre dele."



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Texto para Trabalhar Meio Ambiente & Consumo


DESABAFO

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”


O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.


Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.


Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

* Autor desconhecido fonte Internet

Dia Nacional da Consciência Negra




"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."  Nelson Mandela


A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

O Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares,este dia é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira. 

O dia da Consciência Negra também põe em pauta a importância de discutir a temática negra na escola. A inclusão de assuntos ligados à África e ao povo negro na educação formal é uma das estratégias para reconhecer a presença desse grupo na história do Brasil.


Há muitas possibilidades para enriquecer o aprendizado por meio da inserção da cultura negra africana. "Uma das estratégias no ensino fundamental e médio é revelar a África pela própria visão africana. Revelando aos alunos a riqueza da cultura africana para além dos estereótipos é possível combater preconceitos dos alunos brancos e reforçar a auto-estima dos estudantes negros.É preciso combater a história sobre a África feita na maioria das vezes  com representações eurocêntricas, a partir de um viés europeu. Isso favorece preconceitos e a invisibilidade dos povos africanos.

A exclusão do afro-brasileiro tem sido colocada em evidência por diversas análises de natureza sociológica e antropológica, e é até mesmo constatável a partir da simples visualização de dados estatísticos produzidos  pelo IBGE demonstrando o caracter duradouro da discriminação racial brasileira. 

A temáticas relacionadas à cultura negra deve estar presente no decorrer de todo o ano letivo, como preveem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a legislação brasileira. Não podemos limitar  a um dia ou uma parte do ano. Vejo o Dia da Consciência Negra como ápice do trabalho feito o ano todo.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reflexões sobre a valorização da estética africana como elemento de auto-afirmação


* Dilson MarsicoResumo do Ensaio de Antropologia - ETNOLOGIA AFRO – BRASILEIRA ;Reflexões sobre a valorização da estética africana como  elemento de  auto-afirmação, 2008

Buscamos  refletir sobre a estética africana que busca resgatar a cultura afro, fator comportamental importante de integração e resistência a uma massificação calçada no estereotipo, ou seja, a cultura dominante branca que impõem seus padrões, vizando a homogeneização visual, onde todos os fatores devem convergir para o conceito de “belo“. 
O corpo ao longo da história se tornou um emblema étnico e sua manipulação tornou-se uma característica cultural marcante para diferentes povos.

 Ele é um símbolo explorado nas relações de poder e dominação para classificar e hierarquizar grupos diferentes. Deste modo o corpo humano é apropriado e construído socialmente e culturalmente e cada sociedade determina o que pode ser mostrado e quais partes do corpo são destacadas. Portanto se o corpo nos permite revelar a estrutura de uma sociedade em particular, então no corpo podemos encontrar os sinais de dominação e subordinação.


O cabelo como identidade  


O corpo como linguagem, mas a cultura escolheu algumas das suas partes como veiculo de comunicação. O cabelo é uma delas elemento visível e destacado do corpo. 
O entendimento da simbologia do corpo negro e dos sentidos da manipulação de suas diferentes partes, entre elas, o cabelo, pode ser um dos caminhos para compreender a questão da identidade negra em nossa sociedade. Em torno da manipulação do corpo e do cabelo negro existe uma vasta história. Uma história ancestral e uma memória. Há também significados e tensões construídas no contexto das relações raciais e do racismo brasileiro.  

É importante destacar a dimensão simbólica dos cabelos nas representações dos negros.
Cabelos são marcas identitárias e como   a cor da pele é a característica fenotípica que historicamente distingue os negros dos brancos. Sobre este assunto Sobre este assunto Nilma Lino Gomes afirma que:

 “O cabelo negro, visto como “ruim”, é expressão do racismo e da desigualdade racial que recai sobre o sujeito. Ver o cabelo como ‘ruim” e do branco como “bom” expressa um conflito. Por isso mudar o cabelo pode significar a tentativa do negro sair do lugar de inferioridade ou a introjeção deste.” ( Gomes, 2003)<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]-->

Trata-se de um processo perverso e antigo de desvalorização das características dos negros, o cabelo crespo do negro é “ruim” e os cabelos dos brancos, como cabelo “bom”. É um processo classificatório e consequentemente propõem uma hierarquia, conferindo valor e superioridade a características de uma raça em relação a outra. 

Entre um padrão de beleza real e um ideal estamos em uma zona de conflito, o padrão ideal é branco, mas o real do Brasil é negro e mestiço.

Ao analisar mais atentamente os comerciais de cosméticos e tratamento estético dos cabelos crespos a mensagem sublinhar que nos é apresentada é que ele é um problema. Problema este por ser um elemento diferenciador usado historicamente para classificar a cor da pele.


Atualmente, as mulheres e, em uma extensão menor que os homens, dispõem de uma grande variedade de cortes e penteados por meio dos quais podem "falar", negociar e se situar. As mulheres podem deixar os cabelos encaracolados, submetê-los a relaxamento ou usá-los ondulados; os homens podem adotar cortes quadrados (também chamados caixa), fazer desenhos à máquina nos cabelos,usá-los cacheados ou fazer uma variedade de tipos de tranças (Figueiredo 1994).[2]


Neste sentido podemos compreender que para o negro a intervenção no cabelo é muito mais que uma vaidade ou intervenção estética ele é identitário e elemento revelador de pertencimento a uma origem eticnica. O seu significado também pode ser visto a partir do modo em que ele é cortado, tratado, alisado, raspado ou trançado ele pode nos revelar a identidade, os conflitos, as idealizações e aspirações de seu dono. 

É interessante observar que o negro nos dias de hoje diante da representação construída de seu cabelo e com o acesso as novas tecnologias e centro de belezas especializadas no corpo negro e cabelo crespo possibilitam a este se apresentar de uma forma esteticamente “aceitável” socialmente para sociedade brasileira. A pergunta que fica será que esta intervenção esta contribuindo para a diminuição dos apelidos e tratamento preconceituosos nos espaços públicos. 

Estas reflexões sobre a estética negra como elemento de auto – afirmação busca contribuir para desvelamento do preconceito e da discriminação racial em nosso cotidiano.


Partindo da idéia de que a identidade negra é construída não só a partir do olhar que o negro tem de si, mas também na relação que ele tem com o olhar do outro sobre ele, não só o que é refletido no espelho importa. Há um espelho do lado de fora que joga com as imagens e com os padrões estéticos. Esse espelho é a sociedade.


É com essa atmosfera conflitiva, vivida numa sociedade marcada na sua estrutura por um racismo ambíguo e pelo mito da.democracia racial, que busco refletir sobre a valorização dos padrões estéticos negro numa dinâmica que procura levar ao negro elementos de autovaloriação estética e social.
 A intervenção no corpo negro é apenas pano de fundo das representações negativas sobre o negro e a reversão desta como estratégia de orgulho e afirmação étnico-racial.

  Esta reversão nos possibilita entrar em contato com a história, memória e herança cultural africana presente na formação cultural afro-brasileira.  



[1] Gomes, Nilma Lino. Educação, identidade e formação de professores (as): Um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, p. 167-182, jan./jun. 2003.


<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]--> FIGUEIREDO, Angela. "O Mercado da Boa Aparência: As Cabeleireiras Negras”. Análise & Dados (Centro de Informações e Estatísticas do Estado da Bahia), 1994. 

 




domingo, 13 de novembro de 2011

Exposição Virtual - A Revolta da Chibata


O Núcleo de Ação Educativa Arquivo Público do Estado de São Paulo  através da Exposição Virtual  busca reavivar a discussão sobre as questões dos direitos de cidadania que a Constituição Brasileira assegura, e também lançar um olhar sobre as permanências e rupturas que o processo histórico permite. 

Através da história de um dos “protagonistas” da Revolta, o marinheiro João Cândido,A Revolta dos Marinheiros, como era conhecida nos jornais de 1910 e na historiografia brasileira, passou a ser chamada Revolta da Chibata.

Desta forma a exposição virtual tem como propósito compartilhar essa discussão com professores, alunos, pesquisadores e demais interessados. 

Excelente material para trabalhar  no dia da Consciência Negra



sábado, 12 de novembro de 2011

História das coisas





"Historia das coisas" é um filme que mostra um pouco da realidade do mundo e de como nossa geração de consumismo esta destruindo o nosso mundo e em breve, em pouquíssimo tempo, até a nossa vida vai começar a ser ameaçada.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Competência exclusiva para ensinar sociologia





Projeto de lei  que estabelece a competência exclusiva para o ensino da Sociologia aos licenciados em Sociologia ou Ciências Sociais uma proposição da Federação Nacional dos Sociólogos – FNS foi encaminha pela câmara  através do o Projeto de Lei 1446/11 do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) .

Segundo o autor do projeto, como a lei  em vigor não previu exclusividade para o sociólogo no ensino da disciplina, outros profissionais tem tomado esse espaço tanto no ensino médio como no superior.

Para  a Federação Nacional do Sociólogos os  objetivos são, em primeiro, garantir mercado de trabalho para os licenciadas em Ciências Sociais. Em segundo, defender que o ensino da disciplina de sociologia no ensino médio seja de qualidade, a partir de uma base teórica solida onde o sociólogo se dedica no mínimo quatro anos  ao estudo das ciências Sociais.   

Íntegra da proposta:

segunda-feira, 31 de outubro de 2011



 Carlos Drummond de Andrade - A Rosa do Povo



Escrito entre 1943 e 1945 e publicado neste mesmo ano, A Rosa do Povo é aclamado por inúmeros setores da crítica literária como a melhor obra de Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta da Literatura Brasileira e um dos três mais importantes de toda a Língua Portuguesa.

A rosa do povo representa, na poesia de Drummond, uma tensão entre a participação política e adesão às utopias esquerdistas, de um lado, e a visão cética e desencantada, de outro lado. Não devemos entender esta duplicidade (esperança versus pessimismo) como contraditória.
 A realidade, para ele, tem várias faces. Faces descontínuas, irregulares, opositivas. Tentar captar a essência humana é registrar ambivalências, ângulos variados. Nunca há em Drummond uma palavra definitiva, uma visão final. O fluxo desordenado da vida não permite uma única certeza, uma única convicção. 


Nosso Tempo





Esse é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.
... Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.



...O poeta
declina de toda responsabilidade
na marcha do mundo capitalista
e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas
prometa ajudar
a destruí-lo
como uma pedreira, uma floresta
um verme.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Era das Utopias



'Era das Utopias' é uma minissérie de seis episódios divididos em três temas: 'Utopia Socialista', 'Utopia Capitalista' e 'Novas Utopias'. 'Qual sua utopia?' é a pergunta que vai guiar a nova minissérie da TV Brasil, dirigida pelo cineasta Silvio Tendler.

"O que nós queremos de fato é que as idéias voltem a ser perigosas" - Escrito num muro de Paris, 1964



Comentários TV Brasil:
 Utopia. O substantivo vem das palavras gregas ou e topos, que significam sem lugar. Refere-se a um lugar ou posição ideal, ainda não atingido. Sonho impossível de realizar. Ideal inatingível.






























"Eu sempre trabalhei muito na questão das ideologias. São vinte anos de pesquisa em torno destas questões ideológicas que pautaram minha geração" - Silvio Tendler

A utopia pela igualdade entre os homens inspirou gerações. O mundo soviético inspirou os sonhadores. Com o fim da II Guerra Mundial, os Estados Unidos são a potência emergente. O american way of life passa a ser o modelo de civilização, quase uma norma. O mundo assiste a um confronto cultural, social, religioso, político e ideológico.Os primeiros capítulos tratam do surgimento da utopia socialista e todas as suas conseqüências durante o século XX. Já os capítulos referentes à utopia capitalista mostrarão a derrocada do Socialismo com a queda do muro de Berlim, em 1989; os desdobramentos gerados e, tantos outros fatos que nos levaram às novas utopias, derivadas do conflito entre novas tecnologias e velhas mazelas. Para Tendler, a luta das atuais gerações é a preservação do planeta. "Salvar o planeta dos danos causados pela utopia capitalista e pela utopia comunista é a nova utopia", afirma o diretor.









quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Por que a Sociologia é importante?




Por que as pessoas pensam e agem de forma tão diferente umas das outras? Por que algumas têm muito dinheiro, enquanto outras dormem nas ruas? Por que o que parece certo para uma é totalmente errado para outra? Toda criança já questionou algo do tipo para os pais. É comum os pequenos terem dúvidas sobre a sociedade em que vivem. Pois a Sociologia tem o objetivo de responder essas questões e ensinar o funcionamento das interações pessoais. "Diferentemente da Psicologia, que estuda o individuo, a Filosofia, que explica as ideias e o conhecimento, a Sociologia observa a sociedade agindo sobre as pessoas e as instituições, buscando apontar na sua dinâmica, contradições e regularidades", ensina o sociólogo Mario Miranda Antonio Junior, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). 

Não é à toa que, desce 2088, a matéria não é considerada mais extracurricular. Pelo contrário,há três anos foi a provada a Lei 11.684, que obriga o ensino de Sociologia no Ensino Médio em todas as escolas brasileiras. Muitas ministram o curso com outro nome, como Ação e Cidadania, porém, o conteúdo é bem próximo ao das Ciências Sociais, diz o cientista social Rafael Araújo, coordenado da Escola de Sociologia e Politica de São Paulo e professor da PUC - SP.



 É preciso ficar atento pois muitas escolas enxergam a matéria como um custo desnecessário. "Há aquelas escolas, por exemplo, que entregam as aulas nas mãos de professores de outras disciplinas, que não têm formação em sociologia, para não precisarem contratar mais gente", aponta Roberto Ravena Vicente, sociólogo e professor da matéria no colégio Ítaca, em São Paulo. 

Fonte: Educar para Crescer : http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/sociologia-importante-641082.shtml

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eric Hobsbawm fala do 11/9 e de um mundo sem rumo



Na entrevista publicada no Caderno Aliás d´O Estado de SP no domingo (11/09), o historiador marxista e autor de Era dos Extremos e Era dos Impérios, Eric Hobsbawm, afirma que o ataque às torres gêmeas do WTC acordou o mundo para tensões inauditas e foi a mais completa experiência de uma catástrofe de
que se tem notícia.

Vale a pena conferir a íntegra dessa entrevista. Leia a seguir trechos no link abaixo:

PT SÃO PAULO: OESP: Eric Hobsbawm fala do 11/9 e de um mundo sem rumo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Por que ler os clássicos, segundo Ítalo Calvino



Abaixo alguns trechos do Texto de Ítalo Calvino - "Por que ler os Clássicos" - publicado no Brasil, pela Companhia das letras: 

1-Os Clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: ''estou relendo...'' e nunca ''estou lendo...''.
2- Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.
3-Os clássicos são livos que exercem uma  influência  particular  quando se impõem como  inesquecíveis e também quando se ocultam  nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente  coletivo ou individual.
4- Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.
5- Toda primeira leitura de um clássico é, na realidade, uma releitura.
6- Um clássico é um livro que nunca terminou aquilo que tinha para dizer.
7-Os clássicos  são aqueles livros que chegam até nós, trazendo consigo as marcas das leitura que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou, mais simplesmente,  na linguagem  ou nos costumes).
8-  Um clássico é uma  obra  que provoca incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si, mas continuamente a repele para longe.
9-Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos em conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato, mais se revelam novos, inesperados, inéditos.
10- Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança dos antigos talismãs.
11- O ''seu'' clássico é aquele que não pode ser-lhe indiferente e que serve para definir a você próprio em relação e talvez em constraste com ele.
12- Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos; mas quem leu antes os outros e depois lê aquele reconhece logo o seu lugar na genealogia.
13-É clássico aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo  tempo nao pode prescindir  desse  barulho  de fundo.
14-É clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a atualidade mais incompatível.

domingo, 11 de setembro de 2011

Na Era do medo a barbárie será Televisionada




Neste domingo, 11 de setembro de 2011, o mundo inteiro se dedica a homenagear as vítimas dos atentados, a refletir sobre as milhares de outras vítimas das invasões norte-americanas e a tentar compreender o que mudou – e o que deve mudar – no mundo.

Será que a humanidade mudou tanto assim com o 11 de Setembro? Ou a diferença é simplesmente que as mortes, daquela vez, aconteceram em solo americano e em maior proporção? No primeiro momento não  parecia que algo mudava no mundo, exceto algumas expressões que aos poucos eram embutidas em nosso vocabulário, como “terrorismo”, “Al Qaeda”, “Osama Bin Laden”.

Com auxilio da mídia hegemônica, em especial a norte-americana, transformou-se o pós-11 de setembro em uma luta do “bem” contra o “mal. Justificando  que os Estados Unidos – o “bem” – faça e desfaça amigos no mundo árabe na conveniência de seus interesses estratégicos. Os Estados Unidos se lançaram a guerras por “liberdade” no Oriente Médio, invadiram países, mataram Saddam Hussein e Osama Bin Laden, ao mesmo tempo em que o próprio país entrava em uma profunda crise econômica. 

Dentro do discurso único construído e propagado pela mídia, insistimos em colocar lentes distorcidas para enxergar o 11 DE SETEMBRO, onde, de repente, todos parecem bárbaros.

Entre mortos e feridos, o 11 de setembro representa a vulnerabilidade dos EUA, mas também sua capacidade hollywoodiana de construir uma propaganda ao seu favor.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Redes Sociais e Politica





Em tempos de ausência de ideologias e falta de engajamento, a internet se mostra uma forte aliada na luta por uma política mais eficaz e uma democracia mais coerente.

O mundo virtual, que para muitos parece apenas um lugar de entretenimento e até mesmo de alienação, começa agora a ser entendido e aceito também como um espaço de engajamento, atitude e cobrança política. Seja por meio de abaixo-assinado, petição online ou até por manifestações organizadas, a internet vem se mostrando um ambiente propício ao debate político em sua essência.
Hoje podemos identificar diversos sites como o Avaaz.org e o Petição Pública que hospedam abaixo-assinados sobre os mais variados temas e ajudam a pautar a agenda de votações políticas em  Brasília.
O uso crescente das tecnologias de informação tem impulsionado o desenvolvimento de um novo modo de se fazer política.
Nesse contexto, a sociedade parece se reinventar. A primavera árabe, as manifestações populares na Grécia e na Espanha e a mobilização da sociedade brasileira pela Liberdade de Expressão, o apoio à greve dos bombeiros do Rio de Janeiro e as manifestações em prol ao Direitos dos Homossexuais nascem e ganham força em um novo espaço público: a Agora Virtual, instituída através de redes de relacionamento, como o Facebook, o Orkut e o Twitter.
Paralelamente, os jovens de nosso tempo, embora ainda carreguem a  rebeldia e o espírito questionador que lhes é próprio, já não se  sentem seduzidos pela política em seu modelo tradicional e buscam  novas formas de participar das transformações sociais que sejam capazes de dar conta de suas expectativas. 
Nesse sentido,fica o questionamento,estaríamos vivenciando a  superação das instituições políticas tradicionais, dando lugar a  uma forma  de participação da sociedade nas questões que envolvem os interesses coletivos ?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Projeto resgata memória de combatentes da ditadura

O Instituto Vladimir Herzog lançou, o projeto “Resistir é preciso...”, que resgata a memória de jornalistas, artistas e militantes que resistiram à ditadura civil-militar (1964-1984) por meio da imprensa alternativa, clandestina e no exílio. A iniciativa também prevê o lançamento da coleção “Protagonistas dessa História”, que contém 12 DVDs com depoimentos de pelo 60 ativistas.

A proposta é que a exposição dos documentários e do projeto seja itinerante e que os DVDs sejam distribuídos em bibliotecas e universidades, servindo para preservar a memória dos acontecimentos e a forte repressão do governo brasileiro a quem combateu a ditadura. Ao todo, o projeto pesquisou mais de 300 jornais editados entre as décadas 1960 e 1970.

Você sabia?
Foi durante a ditadura que surgiu um jornal de homossexuais e vários outros de movimentos de mulheres, negros e de humor, na melhor tradição brasileira.



Mais informações pelo e-mail protagonistas@vladimirherzog.org ou pelo site:http://www.resistirepreciso.org.br/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANTONIO CANDIDO - “O socialismo é uma doutrina triunfante”

Brasil de Fato disponibiliza em seu sítio a excelente entrevista que ANTONIO CANDIDO concedeu ao jornal.



Crítico literário, professor, sociólogo, militante. Um adjetivo sozinho não consegue definir a importância de Antonio Candido para o Brasil. Considerado um dos principais intelectuais do país, ele mantém a postura socialista, a cordialidade, a elegância, o senso de humor, o otimismo. Antes de começar nossa entrevista, ele diz que viveu praticamente todo o conturbado século 20. 

Experiência? O que é isso?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'?

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só..
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?’.

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?